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Vaticano e comunidade judaica organizam exposição inédita

Exposição vai ocorrer de forma simultânea na Praça de São Pedro e no complexo de sinagogas de Roma, de 15 de maio a 23 de julho.

Símbolo pode representar a árvore da vida que se relata no Gênesis. (Divulgação)

Por Philip Pullella

ROMA – O Vaticano e o museu judaico de Roma vão organizar de forma conjunta uma exposição sem precedentes sobre o menorá, o antigo símbolo do judaísmo, e tentar acabar com as lendas sobre o destino de um candelabro desaparecido há 15 séculos.

A exposição, de 15 de maio a 23 de julho, apresentada por autoridades judaicas e do Vaticano nesta segunda-feira, vai ocorrer de forma simultânea na Praça de São Pedro e no complexo de sinagogas de Roma.

Ela vai incluir cerca de 130 menorás ou representações deles em pinturas, impressões e esculturas antigas, manuscritos e ilustrações medievais e da época da Renascença.

Quase 20 museus do mundo contribuíram com peças, entre eles o Louvre e a National Gallery de Londres.

“Isso vai ser significativo tanto pelo aspecto religioso quanto pelo aspecto histórico”, afirmou Barbara Jatta, que no mês passado se tornou a primeira mulher a comandar os museus do Vaticano.

Contudo, a estrela absoluta do show, o menorá de ouro tomado como troféu pelos romanos quando eles destruíram o templo de Jerusalém no ano 70 d.C., não estará lá. O seu destino é um mistério há 1.500 anos, e o objeto do templo se tornou tema de lendas.

Reuters

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