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Alimentos com carragena inflamam o intestino e podem causar diabetes
Carragena é um aditivo alimentar, sem valor nutricional, do qual muitos nunca ouviram falar. A carragena é extraída de algas vermelhas (Chondrus crispus) e parece saudável, afinal é de origem natural. A carragena é frequentemente usada para engrossar leites vegetais, além de alimentos com baixo teor de gordura ou gordura zero. Ela ajuda a estabilizar bebidas que podem se separar como leite com chocolate, torna os sorvetes mais cremosos, faz parte de shakes prontos para beber, pode ser adicionada a carnes processadas para dar liga, e muito mais.
Agente inflamatório
A carragena tem sido usada há décadas como espessante em uma ampla variedade de alimentos, porém um conjunto crescente de evidências traz questionamentos sobre a sua segurança. Os estudos mostram que a carragena pode causar inflamação, levando a doenças do aparelho digestivo, síndrome do intestino irritável, colite, resistência insulínica, diabetes e até mesmo câncer.
Alimentos com carragena
A carragena (também denominada de E407 ou extrato de alga marinha) pode estar presente no:
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Leite vegetal (de soja, amêndoa, arroz, coco)
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Iogurte
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Leite fermentado
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Bebidas lácteas
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Creme de leite
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Leite achocolatado
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Suplementos nutricionais (bebidas proteicas, shakes, Ensure, Glucerna, Slim-Fast)
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Sorvete
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Queijo cremoso
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Queijo cottage
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Sobremesas a base de soja
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Sopa enlatada
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Pizza
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Pratos congelados
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Carnes processadas
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Molho de salada
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Barrinha de cereais
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Chocolate
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Comida infantil e muitos outros produtos, incluindo rações para animais.
Tipos de carragena
A carragena é especialmente comum em leites vegetais, que são cada vez mais consumidos por quem quer evitar a lactose. Existem dois tipos de carragena:
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Degradada (com baixo peso molecular)
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Não degradada (com alto peso molecular)
A versão não degradada é aprovada para uso em produtos alimentares, enquanto a degradada é um conhecido agente cancerígeno. O problema é que a carragena alimentar (não degradada) também traz uma série de problemas ao organismo, como mostram diversos estudos científicos. Ela pode ser degradada durante o processamento do alimento ou já vir contaminada pelas pequenas moléculas da carragena degradada.
Relação com câncer e colite
A carragena alimentar é um cofator na produção de lesões cancerosas. Ela inflama as células, principalmente a mucosa intestinal, onde produz ulcerações que se assemelham à colite ulcerativa. Muitos especialistas acreditam que a carragena promove inflamação do cólon alterando o equilíbrio da microflora intestinal. O papel potencial da carragena no desenvolvimento de pólipos e lesões malignas no aparelho digestivo e na doença intestinal inflamatória faz com que o seu uso como um aditivo alimentar se torne muito arriscado. Pólipos não tratados podem evoluir para câncer de cólon.
Relação com inflamação e imunidade
A exposição à carragena provoca inflamação quando consumimos alimentos que contêm o espessante, mesmo em pequenas doses. É sabido que a inflamação crônica é a causa inicial de muitas moléstias graves, incluindo doenças cardíacas, Alzheimer, Parkinson e câncer. O sistema imunológico pode ficar hiper-reativo em contato com a carragena, o que resulta em uma maior reposta inflamatória.
Relação com Diabetes
Quando ratos de laboratório e células hepáticas humanas são expostos a baixas concentrações de carragena por apenas 18 dias, ambos desenvolvem intolerância à glicose e resistência à insulina, que podem levar ao diabetes. A carragena dispara dois mecanismos que contribuem para a doença: ela estimula a produção de mediadores químicos que incitam a inflamação e reduz sinalizadores que deveriam melhorar a função da insulina. O resultado é um descontrole no metabolismo do açúcar, primeiro passo para o diabetes.
Leia o rótulo
Alimentos orgânicos não estão livres do aditivo. Por isso sempre leia o rótulo e evite a carragena, que também pode vir descrita como E407 ou extrato de alga marinha. Esta alga natural pode estar danificando a sua saúde!
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