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Conheça a primeira cidade vegetariana do mundo

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Sim, ela existe! Na cidade de Palitana, na Índia, está proibida a venda de qualquer tipo de carne animal ou ovo para consumo. E mais: criar bichos para abate dentro do município também virou crime – mesmo se os produtores tiverem a intenção de exportar a carne para outros lugares.

A decisão foi tomada pelo governo, depois que cerca de 200 monges jainistas fizeram greve de fome para protestar contra o assassinato de animais na cidade. Segundo eles, Deus deu o direito de viver a todos os seres vivos e não cabe ao homem matar bichos para satisfazer uma vontade sua.

O governo do Estado de Gujarat achou o pedido justo e decretou, em agosto, que Palitana seria a primeira cidade vegetariana do mundoE assim está sendo desde então!

A notícia agradou os cerca de 5 milhões de indianos que são adeptos do jainismo (a religião é uma das mais antigas do mundo e prega um caminho de não-violência para todos os seres vivos). Quem não segue a crença, no entanto, não gostou nem um pouco da medida.

Palitana tem cerca de 65 mil habitantes e, pelo menos, 25% deles são muçulmanos – e discordam da decisão do governo. Segundo eles, a maioria das pessoas que vivem na cidade não são vegetarianas e o Estado não tem o direito de controlar a dieta das pessoas. O grupo já entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal, juntamente com todos os pescadores da região (que, claro, também não curtiram a ideia). Eles querem a anulação da medida instituída pelo Estado.

Fonte:thegreenestpost/ 

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2 Comentários

  1. O homem é um ser/animal,carnívoro, tomado por um vício cultural, acredita que a injesta de carne é que dá energia necessária à sua saúde. Não é fácil desconstruir.É como lapidar uma pedra bruta, até transforma -la em jóia.

    1. Em relação à decisão de proibir a carne, acho uma medida impositiva. Tirar o direito daqueles que cosomem carne fere o direito de liberdade, afinal uma cidade é composta por um universo de pessoas com pensamentos diferentes. É preciso respeitar a diversidade cultural.

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