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Jambu, da pomada anestésica ao extrato alimentício

Jambu, da pomada anestésica ao extrato alimentício

A tecnologia permitiu desenvolver um produto semelhante ao orégano, mas com os benefícios já conhecidos do jambu.
[Imagem: Pedro Amatuzzi/Unicamp]

Extrato de jambu

O jambu, planta amplamente utilizada na culinária da região Norte do país, vai, muito em breve, fazer parte da alimentação do dia a dia do brasileiro de outras regiões e, quem sabe, do mundo.

Pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) lançaram uma empresa de base tecnológica, a Especiarias Amazônia, para levar ao mercado uma tecnologia capaz de extrair um extrato de jambu mais puro.

A tecnologia permitiu desenvolver um produto semelhante ao orégano, mas com os benefícios já conhecidos do jambu, que pode ser utilizada como tempero culinário.

O grande diferencial do processo é, além da pureza, a presença de espilantol, substância conhecida por suas propriedades antioxidantes, diuréticas e anti-inflamatórias e que vai permitir ampliar a gama de oferta de produtos no longo prazo – como uma pomada anestésica para tatuagens.

“Queremos expandir a utilização também na formulação de um chá antioxidante com propriedades afrodisíacas,” acrescentou o pesquisador Danúbio Martins.

Espilantol

O processo desenvolvido na Unicamp permite a obtenção de extrato de jambu mais simples, com menos etapas e menor toxicidade, por meio da utilização de carvão ativado. Este processo de purificação do jambu consegue obter 40% de espilantol e sem clorofila.

“A tecnologia é inovadora em razão de sua grande flexibilidade de aplicação, pois permite produzir extratos para diversas áreas, desde produtos farmacêuticos, cosméticos, sensuais, alimentícios, odontológicos e outros,” destaca o pesquisador Rodney Ferreira Rodrigues. Embora haja tecnologias semelhantes no mercado, elas não são tão versáteis, em termos de uso.

Fonte:diariodasaude.

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