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Ouro a febre do Homem
Conheça um pouco sobre esse minério e suas aplicações que deslumbra a Humanidade há milênios.
O ouro é conhecido desde a Antiguidade, sendo certamente um dos primeiros metais trabalhados pelo Homem. Conhecido na Suméria, no Egipto existem hieróglifos egípcios de 2600 a.C. que descrevem o metal, que é referido em várias passagens no Antigo Testamento. É considerado como um dos metais mais preciosos, tendo o seu valor sido empregue como padrão para muitas moedas ao longo da história.
O ouro exerce funções críticas em ordenadores, comunicações, naves espaciais, motores de reação na aviação, e em diversos outros produtos.
A sua elevada condutividade elétrica e resistência à oxidação têm permitido um amplo uso em eletrodeposição, ou seja, cobrir com uma camada de ouro por meio eletrolítico as superfícies de conexões elétricas, para assegurar uma conexão de baixa resistência elétrica e livre do ataque químico do meio. O mesmo processo pode ser utilizado para a douragem de peças, aumentando a sua beleza e valor.
Como a prata, o ouro pode formar amálgamas com o mercúrio que, algumas vezes, é empregado em obturações dentárias.
O ouro coloidal (nano-partículas de ouro) é uma solução intensamente colorida que está sendo pesquisada para fins médicos e biológicos. Esta forma coloidal também é empregada para criar pinturas douradas em cerâmicas.
O ácido cloroáurico é empregado em fotografias.
O isótopo de ouro 198Au, com meia-vida de 2,7 dias, é usado em alguns tratamentos de câncer e em outras enfermidades.
É empregado para o recobrimento de materiais biológicos, permitindo a visualização através do microscópio eletrônico de varredura (SEM).
Utilizado como cobertura protetora em muitos satélites porque é um bom refletor de luz infravermelha.
O corpo humano não absorve bem este metal, e seus compostos não são muito tóxicos. Até 50% dos pacientes com artrose, tratados com medicamentos que contém ouro, têm sofrido danos hepáticos e renais.
Ouro origem extraterrestre?
Quase todo o ouro que a humanidade possui ou que está a ser extraído de minas é de origem extraterrestre. Foi trazido para a Terra por asteroides massivos que embateram no planeta no final da sua formação, há 4500 milhões de anos, sugerem os resultados de um estudo publicado na revista “Science”.
Esta nova investigação traz fortes evidências de que o ouro, a platina e o paládio, entre outros metais, presentes no manto e na crosta da Terra, da Lua e de Marte, chegaram a tais sítios graças à queda de objetos celestes do tamanho de mini-planetas durante a fase da formação planetária do sistema solar. Estas colisões massivas aconteceram dezenas de milhões de anos depois do grande impacto que originou a Lua.
O estudo foi realizado por uma equipa de investigadores de várias instituições americanas, entre as quais a University of Maryland (incluindo o geólogo Richard Walker), o Southwest Research Institute e o Massachusetts Institute of Technology.
O ouro (do latim aurum, “brilhante”) é um elemento químico de número atómico 79 (79 prótons e 79 elétrons) que está situado no grupo 11 (IB) da tabela periódica, e de massa atómica 197 u. O seu símbolo é Au (do latim aurum).
Conhecido desde a Antiguidade, o ouro é utilizado de forma generalizada em joalharia, indústria e eletrônica, bem como reserva de valor.
Fonte [Ciência Hoje ; wikipedia ]